Pode ser um grandissíssimo clichê, mas é a mais pura verdade. A minha primeira vez foi no sábado, de manhã bem cedinho. A gente saiu de casa, eu ainda estava com fome, íamos dar uma volta e depois tomar café na Perini. O problema estava justamente nessa bendita volta. Quando o papai parou o carro eu reconheci o lugar, porque a mamãe já havia estado lá. Cheguei, fiquei me distraindo com uns brinquedinhos. Achei que era a mamãe que ia de novo, por causa do meu bebê. Ledo engano. Mas eu só percebi quando era tarde demais, chamaram meu nome e lá me levaram pra uma salinha com umas pinturas na parede, só mesmo pra disfarçar a sala de tortura que estava instalada ali. Comecei a chorar, de nervoso mesmo, morrendo de medo. E olha que eu já tinha levado o meu pai e segurado a mão dele pra ele não chorar. Mas quando chegou a minha vez, estava eu lá, no colo da minha mãe, meu pai tentando me distrair e chorando. Isso tudo pra fazer um exame de sangue. Depois que aquela bruxa malvada deu a picadinha não doeu mais, eu parei de chorar. Na verdade, eu tava com medo que fosse doer muito mais do que doeu. Foi a antecipação pra ir pra guilhotina, sabe?! ;o) Durou pouco tempo – muito mais foi a preparação para o abate -, ganhei um copinho e um “Certificado de Coragem” e da mamãe uma caixinha de adesivos de princesas. Aí sim veio a parte boa: o café da manhã na Perini. Suco de laranja, um sanduíche bem gostoso. Também, né?!, fazia um tempão que eu tinha comido alguma coisa. Na volta encontramos vovó voltando do mercado e demos uma carona pra ela. De firula, fiquei umas duas horas sem querer dobrar o braço, com receio que doesse. Mas foi só chegar em casa, lembrar que tinha aniversário na piscina que tudo ficou 100% novamente. E o final de semana foi bom demais. Além do aniversário na piscina, à noite fui à casa da vovó porque mamãe e papai saíram pra jantar com uns amigos e no domingo teve praia, parquinho, almoço no restaurante, picolé de sobremesa, pipoca na casa da vovó... ufa! Cansei!
Uma boa semana pra todos!!!


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Crônica do dia muito legal, gostosa de ser lida. Fez-me lembrar a Carol, muito corajosa, quando foi tomar injeção na Farmácia Moderna, no largo de Nazaré (Belém do Pará, é claro). Quando chegou na hora da verdade, a Carol abriu, "eu acho que vou chorar" hahahaha