Mais um final de semana na Barra. Como o verão deve ser curtinho desta vez, estou aproveitando o máximo, enquanto meu pai resolve os pepinos típicos de quem tem seja uma chácara, uma casa de veraneio, etc. Por mais que se faça manutenção preventiva, sempre ocorrem imprevistos e aí lá vamos nós, com a cara mais feliz do mundo.
Desta vez a minha bicicleta coube no carro. Pedi a meu pai pra me ensinar a andar sem rodinha, mas foi um pouco mais difícil que eu imaginava, de modo que seguimos tentando.
A gente procura ter sempre registros das vezes que viajamos, são momentos únicos e por si só contam uma estória bem legal. Foi aí que, descarregando as fotos mais recentes no computador, minha mãe percebeu uma pequena semelhança entre dois deles. O primeiro, tirado em Janeiro de 2005, no dia em que andei pela primeira vez, aos 8 meses. O segundo, sexta-feira passada, no mesmo quiosque, depois de ter me esbaldado pela primeira vez num banho no cais, com a maré grande, que faz as ondas baterem alto, bem forte e espirrar longe aquela água salgada. Juntinho de mim, o meu pai, de um lado, segurando minha mãozinha e me mostrando um mundo novo pra mim. Do outro lado, minha mãe, tentando registrar, pra gente não esquecer nunca os detalhes desta estória tão legal que escrevemos todos os dias.