Este ano, como vocês sabem, meu aniversário caiu no mesmo dia do dia das mães. Vumbora combinar, né?! Mãe é mãe todos os dias, o meu aniversário é um só. De verdade, de verdade, eu acho que uns três aniversários por ano seria o ideal, mas o pessoal aqui em casa já me disse que não tem jeito. É um só e acabou. Então tem que aproveitar bastante esse um só, não é mesmo?! Teve bolo na escola, todos os meus coleguinhas usaram máscaras dos Backyardigans, massa demais. E, no domingo, foi a vez da família.
No domingo seguinte seria a minha primeira apresentação de balé. Passei a manhã inteira ensaiando, caía uma chuva terrível, temíamos que o evento fosse até cancelado, buscamos vovó na casa dela e lá seguimos nós. Ao chegar no teatro, larguei a mão de meu pai e subi a rampa toda faceira, guiada por uma das auxiliares. Fiz questão de mandar beijos enquanto me despedia deles. Tudo ia muuuuuuuuito bem, até tia Veca falar: “tá na hora de entrar no palco”. Cara, eu travei. Cubri o rosto com minhas mãozinhas, virei de costas. Instantes depois fui caminhando discretamente em direção à coxia. No final, as meninas ainda tentaram me levar no palco mais uma vez pra eu mandar o beijo da mamãe, mas não rolou. Imagina! Se não rolou com a turma toda, eu sozinha, naquele palco enorme, é que não ia acontecer. Oh well, acontece nas melhores famílias
Fim do mês teve o aniversário do vovô Orlando e o esperamos aqui com um bolo de chocolate especial. A casa estava cheia. Aqui é pequeno, não precisa muita gente pra encher. E foi muito divertido! Tia Carol e Cátia voltaram pra São Paulo de tarde. São duas e pouco da madruga, meu avô acabou de sair daqui de casa. Deu um beijo em minha testa com todo o carinho que lhe é peculiar. Cedinho amanhã tenho que levantar pra ir pra aula. Vou procurar pelo meu avô quando acordar, mas ele já vai estar a caminho da sua casa. Eu sei que vou sentir muita falta, como senti quando vovó Regina foi embora. Vou passar vários dias lembrando das coisas que fizemos. Mas esta é mais uma coisa que vou ter que aprender. A família da minha mãe mora longe, espalhada nesse Brasil, ainda teremos muitas despedidas, mas, mais que isso, vamos ter ainda muitos encontros para comemorar.
Beijos!
O lado bom de ter família pelo mundo é poder viajar e receber. Isso é bom demais! Sobre a apresentação, num palco com a platéia toda na frente, nem EU!!! Mas as grandes bailarinas tiveram um começo assim, com certeza. Um beijo!!!!!!
PS: teve foto da bailarina??? Manda pra mimmmmmm