Bota grande nisso. E a gente espera que já tenha passado.
Bom, vou tentar contar por alto o aconteceu com a mamãe. Numa sexta à noite, ela teve algo parecido com uma isquemia, seguida por uma dor de cabeça fortíssima. Na segunda-feira seguinte, depois de me deixarem na escola, seguiram ela e meu pai para o pronto atendimento. Por lá, ela acabou ficando três dias internada para investigar realmente o que aconteceu e chegou a ter um episódio semelhante ao primeiro enquanto aguardavam subir para o quarto.
Foram muitos exames, fiquei com muita saudade dela, cheguei até a aprender a digitar os números do telefone do quarto do hospital só para falar com ela. Ela voltou pra casa e pouco sabíamos a respeito do que tinha acontecido.
Alguns exames não puderam ser feitos, porque além de tudo descobrimos que ela tem um irmãozinho (ou irmãzinha) na barriga dela, preparando pra mim. Na época, apenas 1-2 semanas.
Enfim, muitos exames, alguns médicos terroristas e orações depois, estamos começando a curtir o bebezinho, que agora está com 8 semanas. Na ultra, dias atrás, ele estava com 1,52cm.
Ah, sim, o que se descobriu a respeito da minha mãe. Ela tem uma passagem no coração, que todo mundo tem, mas que se fecha quando a gente nasce e começa a respirar. O dela não se fechou. É chamado de forame oval. Nesse buraquinho, nessa passagem, há contato entre o sangue arterial e o sangue venoso. Às vezes ali se formam alguns coágulos e é possível (mas muuuuuuuito pouco provável) que um tenha subido até o cérebro. O muito pouco provável é porque se realmente aconteceu, foi algo muito pequeno, pois não deixou rastros, nem seqüelas. A outra teoria, esta mais próxima do que o nosso cardiologista acredita, é que tenha sido uma aura de enxaqueca, talvez até por conta da gravidez da mamãe.
Olha, eu não sei. Mas depois de terem praticamente desenganado minha mãe, de quase eu ficar sem meu irmãozinho, sim, porque não queriam de jeito nenhum que ela seguisse com a gravidez e agora ver a barriguinha dela crescendo, com ela do meu lado, me acarinhando e dando bronca, não tem coisa melhor nesta vida. Nem sorvete de chocolate. Nem batata frita. ;o)
Hoje o post tá meio fora de ordem, mas tá tudo bem. Quem me deu a notícia da gravidez foi a minha vó Vandinha. Na mesma hora eu disse que queria um irmãozinho e que o nome dele seria Miguel (por causa de um colega de sala). Depois eu mudei de idéia e disse que queria uma irmãzinha, que se chamaria Emily (por causa do programa Daniel e Emily do Discovery). A torcida tá por um menino. Mas a mamãe fica reticente dizendo que não sabe. Ela conta que quando ela ficou sabendo que tava grávida da minha pessoa, de pronto ela sabia que era uma menina, mas que agora ela não tem a menor idéia.
E olha como a gente muda conforme as circunstâncias. Eu via que ficar pedindo presente pra mim já não tava funcionando muito, minha mãe ficava vinculando a meu bom (ou mau) comportamento, enfim, tava dificultando mesmo. Daí tive a grande idéia. Vou pedir pra minha irmãzinha, que ela tá se comportando direitinho, não tem erro e de quebra vou poder brincar primeiro porque, além de ser a irmã mais velha, ela ainda vai ser muito pequenina pra brincar com os brinquedos... ;o)
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